Eu queria escrever-te uma carta Amor, Uma carta que dissesse Deste anseio De te ver Deste receio De te perder Deste mais que bem querer que sinto Deste mal indefinido que me persegue Desta saudade a que vivo todo entregue... Eu queria escrever-te uma carta Amor, Uma carta de confidências íntimas, Uma carta de lembranças de ti, De ti Dos teus lábios vermelhos como tacula Dos teus cabelos negros como diloa Dos teus olhos doces como macongue Dos teus seios duros como maboque Do teu andar de onça E dos teus carinhos Que maiores não encontrei por ai... Eu queria escrever-te uma carta Amor, Que recordasse nossos dias na capopa Nossas noites perdidas no capim Que recordasse a sombra que nos caia dos jambos O luar que se coava das palmeiras sem fim Que recordasse a loucura Da nossa paixão E a amargura da nossa separação... Eu queria escrever-te uma carta Amor, Que a não lesses sem suspirar Que a escondesses de papai Bombo Que a sonegasses a mamãe Kiesa Que a relesses sem a frieza Do esquecimento Uma carta que em todo o Kilombo Outra a ela não tivesse merecimento... Eu queria escrever-te uma carta Amor, Uma carta que ta levasse o vento que passa Uma carta que os cajus e cafeeiros Que as hienas e palancas que os jacarés e bagres Pudessem entender Para que se o vento a perdesse no caminho Os bichos e plantas Compadecidos de nosso pungente sofrer De canto em canto De lamento em lamento De farfalhar em farfalhar Te levassem puras e quentes As palavras ardentes As palavras magoadas da minha carta Que eu queria escrever-te amor Eu queria escrever-te uma carta... Mas, ah, meu amor, eu não sei compreender Por que é, por que é, por que é, meu bem Que tu não sabes ler E eu - Oh! Desespero! - não sei escrever também!
sábado, 20 de dezembro de 2008
POLICIA INVESTIGA MORTE NA FAVELA PARQUE UNIÃO
Policiais em quase todas as esquinas. A segurança reforçada, inclusive com um carro blindado, ajudou a manter, aparentemente, a tranqüilidade na favela.
A Polícia Militar também manteve de prontidão um grupo de policiais do Batalhão de Choque. Segundo um oficial, eles só entrariam em ação caso os moradores fizessem algum tipo de manifestação que atrapalhasse a ordem pública. Saiba mais
* » Policiais encontram quatro corpos na entrada da favela Parque União * » Operação da Core no Parque União deixa sete pessoas feridas
Segundo a polícia, a troca de tiros começou na madrugada desta sexta, entre traficantes. Só depois, uma unidade da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), que fazia ronda perto da favela, foi avisada do confronto por um taxista. Os soldados do grupo de elite da Polícia Civil entraram na favela, mas foram surpreendidos pelo poder de fogo dos bandidos.
Dois policiais foram baleados. Eles ficaram encurralados e chamaram reforço. Dois blindados e dezenas de agentes se encaminharam para a favela. Houve intenso tiroteio e a Linha Vermelha teve que ser fechada por 15 minutos.
De manhã, o resultado da violência: carros destruídos, uma granada no chão e quatro corpos. Jackson Martins Campos e Jhony Isaías do Nascimento, ambos de 20 anos, e João Rodrigo da Silva Paulo, de 24 anos. Nenhum deles tinha antecedentes criminais, mas os policias dizem que eles estavam envolvidos no confronto. “É duro para uma mãe. Natal e ano novo chegando, e eu fiquei sem meu filho”, desabafou a mãe de um dos meninos mortos.
Outra vítima é Larissa Lima Félix, de 14 anos. Segundo a família, a adolescente tinha saído de casa para ir à mercearia, quando foi baleada. “É muito triste mesmo, querer formar filho aqui, tentar dar uma melhora para os seus filhos e acontecer isso. Só tenho muito a lamentar toda essa situação”, afirmou Edílson Félix, pai de Larissa.
Outros quatro moradores da favela foram feridos no tiroteio. A Delegacia de Bonsucesso está investigando o caso. “A perícia vai continuar no local. Nós estamos desenhando da onde vieram esses tiros”, afirmou o delegado Roberto Ramos. Todos os feridos no confronto passam bem.
No infinito o céu azul O ressplendo da Luz do sol Ilumina a minha( Igreja eu e você )E derrama sobre a terra o seu calor Na terra os passarinhos cantam Louvores a Deus Nas alturas O gorjeio do Sabia , O revoar das Andorinhas E o pulsar do coração E o tempo vai passando E a chuva vai chegando Regando as plantas respirando E exaltando o seu perfume Neste paraiso de esperança Onde existe todo o bem Que não se alcança E todas as maravilhas da natureza Que os seres humanos não sabem desfrutar E geram todas as sorte de males Assim só podemos ficar com a esperança Que e a ultima que morre A nossa Esperança esta no Senhor Jesus Amém .. !! Antônia Veras..
O meu cuidado vem de um Deus que tem o final da minha história na palma de suas mãos. É nesse Deus que eu creio – eu não abro mão de crer. Não importa que circunstância eu viva, eu sei em quem tenho crido. E o que eu mais admiro em mim, é a minha capacidade de sorrir em meio à tempestade. Eu choro, e choro tudo que eu tenho pra chorar, mas amanheço com as forças renovadas e com o sorriso largo no rosto. Quem foi que disse que preciso ter motivo pra ser alegre?
Nenhum comentário:
Postar um comentário