Não sei como dizer-te que minha voz te procurae a atenção começa a florir, quando sucede a noiteesplêndida e vasta.Não sei o que dizer, quando longamente teus pulsosse enchem de um brilho preciosoe estremeces como um pensamento chegado. Quando,iniciado o campo, o centeio imaturo ondula tocadopelo pressentir de um tempo distante,e na terra crescida os homens entoam a vindima— eu não sei como dizer-te que cem ideias,dentro de mim, te procuram.Quando as folhas da melancolia arrefecem com astrosao lado do espaçoe o coração é uma semente inventadaem seu escuro fundo e em seu turbilhão de um dia,tu arrebatas os caminhos da minha solidãocomo se toda a casa ardesse pousada na noite.— E então não sei o que dizerjunto à taça de pedra do teu tão jovem silêncio.Quando as crianças acordam nas luas espantadasque às vezes se despenham no meio do tempo— não sei como dizer-te que a pureza,dentro de mim, te procura.Durante a primavera inteira aprendoos trevos, a água sobrenatural, o leve e abstractocorrer do espaço —e penso que vou dizer algo cheio de razão,mas quando a sombra cai da curva sôfregados meus lábios, sinto que me faltamum girassol, uma pedra, uma ave — qualquercoisa extraordinária.Porque não sei como dizer-te sem milagresque dentro de mim é o sol, o fruto,a criança, a água, o deus, o leite, a mãe,o amor,que te procuram.excerto do poema «Tríptico», publicado em A Colher na Boca, 1961
No infinito o céu azul O ressplendo da Luz do sol Ilumina a minha( Igreja eu e você )E derrama sobre a terra o seu calor Na terra os passarinhos cantam Louvores a Deus Nas alturas O gorjeio do Sabia , O revoar das Andorinhas E o pulsar do coração E o tempo vai passando E a chuva vai chegando Regando as plantas respirando E exaltando o seu perfume Neste paraiso de esperança Onde existe todo o bem Que não se alcança E todas as maravilhas da natureza Que os seres humanos não sabem desfrutar E geram todas as sorte de males Assim só podemos ficar com a esperança Que e a ultima que morre A nossa Esperança esta no Senhor Jesus Amém .. !! Antônia Veras..
O meu cuidado vem de um Deus que tem o final da minha história na palma de suas mãos. É nesse Deus que eu creio – eu não abro mão de crer. Não importa que circunstância eu viva, eu sei em quem tenho crido. E o que eu mais admiro em mim, é a minha capacidade de sorrir em meio à tempestade. Eu choro, e choro tudo que eu tenho pra chorar, mas amanheço com as forças renovadas e com o sorriso largo no rosto. Quem foi que disse que preciso ter motivo pra ser alegre?
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